sexta-feira, setembro 26, 2008

ENCERRAMENTO do XX FESTAE NO DIA 27

Dia 27 de SETEMBRO 2008

17h00 - Sede da Associação Cultural do Imaginário



ESTREIA DA NOVA PRODUÇÃO TEATRAL

DO IMAGINÁRIO

Texto e Encenação de Isabel Bilou

Espectáculo especialmente dirigido ao público jovem, CirCoração conta-nos a história de um menino que cresce a sonhar. Sonha com um mundo mais justo, onde todos possam ser mais felizes!...
Este menino, um dia ao olhar-se ao espelho, pensa: “ vou fazer rir de alegria todas as crianças”!...

Então põe no seu nariz, um nariz grande e vermelho, veste umas calças velhas, um enorme casaco aos quadrados e vai até ao circo!...
E é aqui, neste pequeno mundo onde partilha a vida e também as

suas contradições, que o menino descobre que os seus sonhos podem ser possíveis, pois a amizade tem o poder mágico de unir as pessoas.



22h00 ESPECTÁCULO de ENCERRAMET O

DO XX FESTAE

ROBOT – MÁQUINA DE ANDAR NA RUA

PELO ARTELIER

" A Noite Antes da Floresta" pelo Teatro Estúdio Fontenova

Na Sexta-feira 26, o CorpoCriações apresenta na SOIR Joaquim António D'Aguiar pelas 21:30H: "Nãh".

Na Quinta-feira 25, o Teatro Estúdio Fontenova apresentou a " A Noite Antes da Floresta"
de Bernard-Marie Koltés, uma excelente representação de Eduardo Dias com encenação de José Maria Dias.
Sobre este trabalho escreveu o encenador:
"A peça de Bernard-Marie Koltés, apresenta o encontro de dois seres que vagueiam na noite, estrangeiros e marginalizados.
Numa esquina de uma cidade qualquer, um homem que, sem ter para onde ir e completamente ensopado pela chuva, tenta comunicar com outro homem na rua,estabelecer um contacto humano em condições desumanas de sobrevivência. Quem será esse interlocutor? Pode ser o próprio espectador ou ainda um duplo do personagem, um espectro?
A Noite Antes da Floresta é uma descida aos infernos, é a voz de um imigrante de um marginal de um excluído. Não sabemos o seu nome, nem quem é, somente que está sozinho e que fala, fala sem parar. Um vigoroso grito de amor que se perde numa noite fria e chuvosa.
Um monólogo que tenha a capacidade empática com o público, abanando-o na sua consciência de humanos e de intervenientes nesta sociedade humana, muitas vezes desumanizada, indiferente e pouco solidária onde a xenofobia e a exclusão são a sua expressão mais visível, é o desafio estético e interpretativo que nos propomos vencer, trocando os nossos sapatos de primeiro mundo por chinelos de dedo, na luta intima por uma nova humanidade.
As dificuldades de interpretação do próprio texto, pela sua natureza e de grande complexidade na composição da personagem, levam-nos para soluções estéticas muito difíceis de concretizar a nível técnico o que torna tudo ainda mais apaixonante. Não posso deixar de referir a dedicação de toda a equipa, mas seria injusto se não realçasse o trabalho do actor Eduardo Dias que excedeu as minhas expectativas, pelo sentido de sacrifício e capacidade de trabalho."
José Maria Dias



" Teatro das Maravilhas" textos de Miguel Cervantes, Grupo Cénico da SOIR Joaqim António D'Aguiar

Na Quarta-feira 24, o Grupo Cénico da SOIR JAA, apresentou o "Teatro das Maravilhas" eis algumas fotos da mais recente produção do grupo.

Teatro ao Largo " Escola de Mulheres" de Molière

Na terça-feira 23, o Teatro ao Largo animou a Praça do Giraldo apresentando para o muito público presente a " Escola de Mulheres" de Molière, uma divertida comédia em que os actores interagindo com o público, proporcionaram a todos os presentes uma óptima noite de teatro de rua. Uma vez mais, o Teatro ao Largo, trouxe ao Festival, um teatro com cunho próprio, que ano após ano, vem enriquecendo o programa do FESTAE.

O FESTAE Encerra Esta Semana.

Depois de mais uma semana repleta de bons espectáculos de teatro com:

o Auto da Festa, na terça-feira, 16, no Pátio do Salema, onde os lugares sentados foram poucos para acolher, o público que assistiu ao espectáculo do Centro Dramático de Évora, pelo que muitos espectadores, assistiram em pé, a um óptimo espectáculo de rua, com texto de Gil Vicente.

Esta agradável prestação do Cendrev no Festae, para além da criativa encenação e do talento e rigor dos actores e músicos, permitiu uma vez mais, realçar a beleza patrimonial do Pátio do Salema e as excelentes condições deste espaço para a realização de iniciativas culturais. Facto que após o espectáculo, muitos espectadores sublinharam nas suas apreciações.

Na quarta-feira, 17

Tamborilando, um espectáculo de sons e afectos.

O Agora Teatro, subiu à Sala de Teatro da Soir e lançou um desafio à pequenada presente: “Ver, ouvir e sentir a vida do tamborileiro. Descer à aldeia e dançar…” e através da manipulação de objectos e da interpretação de música e sons ao vivo, os dois actores, músicos, do Agora Teatro, tamborilaram perante a alegria do auditório de palmo e meio que seguiu atento o desfiar da vida de tamborileiro.

No mesmo dia, à noite: “A Minha Família”, um espectáculo no absurdo de uma Sociedade.


Espectáculo do escritor uruguaio Carlos Liscano, representado pelo Teatro Ajidanha, com a Sala Estúdio do Teatro Garcia de Resende lotada. Este espectáculo do Ajidanha, parte de uma história de família, com acontecimentos aparentemente estranhos, no absurdo de uma sociedade onde tudo se vende.

Na quinta-feira, 18, na Soir o Arte Pública apresentou um excelente trabalho: “As Velhas” de Gisela Canãmero. Onde partindo da solidão dos velhos sem família, ou de quando esta se ausenta da sua aparente responsabilidade, duas viúvas, narram os problemas e imcompreensões em que sentem mergulhado o quotidiano das suas vidas. A caricatura de uma ferida social que a todos afecta, são a forma de traduzir para sorrisos, uma angustia social que a todos dilacera. O Arte Pública está de parabéns com este seu magnifico espectáculo o qual alcançou um forte aplauso do muito público presente.

Na sexta – feira, o grupo anfitrião, apresentou a A Boda dos Pequenos Burgueses”, de Bertolt Brecht, e uma vez mais o público que lotou a sala pode ver e aplaudir este trabalho dos amadores do Grupo cénico da SOIR Joaquim António d’Aguiar.



E no sábado os também amadores de teatro, do Artimanha de Pinhal Novo, um grupo onde grassa muita juventude, apresentaram para uma plateia também numerosa, a sua versão de “O Rei Pasmado”.

A fechar esta semana / maratona de teatro, no domingo O Gato SA, apresentou o seu poético “Pontapé na Lua”, um espectáculo para todas as idades, que os jovens amadores de teatro, de Vila Nova de Santo André, levaram à cena no Teatro Garcia de Resende.

A 20.ª edição, do mais antigo festival de teatro de amadores do País, encerra esta semana, até lá, ainda poderá assistir a seis espectáculos, desta festa do teatro.